quinta-feira, 30 de junho de 2011

Tá na hora de dormir - Crianças de 2 a 3 anos - Guia do Bebê

Tá na hora de dormir - Crianças de 2 a 3 anos - Guia do Bebê



Tá na hora de dormir

Seu filho não gosta de ir pra cama de jeito nenhum no horário recomendado, estende um pouco a noite assistindo televisão ou brincando com o irmãozinho e ainda chia quando é obrigado a ir dormir. Essas características apresentadas pelas crianças são comuns na infância e perfeitamente evitáveis, desde que pai e mãe conscientizem-se de sua importância na educação do filho e criem hábitos sadios que permitirão uma maior regularidade no sono.
Impor limites à criança no período noturno é uma receita fundamental para que ela durma no horário. Isso significa que diversões costumeiras do seu filho à noite, como internet e videogame, devem ter horários pré-estabelecidos de uso. Atividades intensas nesse período "energizam" a criança, dificultando a chegada do sono.
Essas brincadeiras devem ser substituídas por exercícios leves, que estimulem o sono. Uma recomendação útil é viajar no mundo da imaginação a partir da leitura de historinhas contadas para a criança já deitada na cama. Prefira histórias curtas e de fácil entendimento, além disso, faça carinho e deixe a luz do quarto apagada. Essa rotina diária implicará na absorção por parte da criança de que a noite é hora de tranqüilidade, e, conseqüentemente, o período de descanso.
"A criança geralmente ultrapassa o horário ideal para dormir simplesmente porque os pais não dão limites a ela. Muitos pais têm medo de dizer não ao filho em certas situações, mas existem momentos em que o pai e a mãe precisam se impor. Um "não" às vezes pode ser fundamental na formação da criança", entende a psicóloga clínica e hospitalar Beatriz Camargo de Burgos Meloni, do Hospital Guilherme Álvaro, de Santos.
A profissional cita um aliado na regularização da rotina de sono da criança: a prática esportiva. Além de ser imprescindível para a formação óssea e motora da criança (sem contar o poder de sociabilização nessa fase de vida), o esporte estimula a chegada do sono mais rapidamente, pois resulta no gasto de energia. Com isso, o corpo necessita de descanso para repor esses nutrientes, sendo fundamental um bom sono para ativá-los.
Hiperatividade - Há casos em que a hiperatividade tem direta influência no momento de dormir. Algumas crianças "elétricas" têm maior dificuldade para pegar no sono, decorrentes do comportamento hiperativo, que está ligado a diversos fatores, como a perda da visão ou audição, incapacidade de processar adequadamente símbolos e idéias, estresse emocional, convulsões ou distúrbios do sono. A hiperatividade também pode estar relacionada com problemas na gravidez, como o uso de álcool e medicamentos. Nesses casos, a criança deve ser tratada por um especialista (pediatra ou psicólogo).
Em outras situações, o excesso de energia pode ser simplesmente conseqüência de um acúmulo de erros cometidos pelos pais, que não controlam o ímpeto da criança, dando toda a liberdade para o filho fazer o que bem entender. "Muitos pais passam o dia inteiro fora de casa e ficam com dó de impor regras quando reencontram o filho. Isso acaba servindo de inspiração para a criança usar e abusar", finaliza Beatriz Meloni.
Por tudo isso, enquanto a luz do dia não aparecer, lugar de criança à noite é na cama. Seja qual for o (a) menino (a), não há nada melhor do que sonhar.
Boa noite e bom sono!
Bruno Rodrigues

Para saber mais sobre as crianças

sábado, 25 de junho de 2011

Música para aprender e se divertir

Educação Infantil

4 a 6 anosFundamentos
Edição 173 | 06/2004

Música para aprender e se divertir

A iniciação musical na Educação Infantil e nas séries iniciais do Fundamental estimula áreas do cérebro da criança que vão beneficiar o desenvolvimento de outras linguagens. Além, é claro, de ser um grande barato!

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A professora Katia Cassia dos Santos, de Diadema, busca a afinação com sua turma de 1ª série: flauta doce na iniciação musical. Foto: Gustavo Lourenção
"Quem já viu um prato?"
- Eeeeeeeeuuuuuu!!!
- Mas não é o de comer.
- Aahhh...
- É aquele que quando bate faz... Querem ver? - (Toca no aparelho de CD o som do prato de bateria)
- Eu já ouvi, eu já ouvi!
- Eu também!

O diálogo acima, comandado pelo professor de Educação Infantil Fausto José de Gouveia, deu início a uma das atividades de música da Escola Municipal Serraria, em Diadema (SP). Fausto conduzia a turminha de 5 anos com a leitura do livro Conheça a Orquestra (Ann Hayes, Ed. Ática, 18,50 reais). O objetivo era apresentar, além dos instrumentos musicais, noções de agudo e grave por meio da comparação com o som dos bichos. A criançada se divertia enquanto imaginava o rugido do leão e o "pom, pom, pom" do baixo. Com isso aprendia: "Cada animal, um som diferente, assim como os instrumentos". Na seqüência, as crianças ouviram mais histórias, sapatearam, cantaram e brincaram de Escravos de Jó, reunindo canto, ritmo e coordenação motora. Entre versos e rimas, noções de intensidade e pulsação.
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Plano de aula
Em uma classe perto dali, um pouco mais velhos, os alunos da 1ª série da professora Katia Cassia Santos, da Escola Municipal Anita Malfati, começavam uma nova etapa do aprendizado musical: tocar flauta doce. Dedinho indicador e polegar fechando os primeiros buraquinhos do instrumento, um em cima, outro na parte inferior, todos faziam, de início, a maior algazarra. Aos poucos afinavam a nota.

Música para quê?
Realizar esse tipo de trabalho ajuda a melhorar a sensibilidade das crianças, a capacidade de concentração e a memória, trazendo benefícios ao processo de alfabetização e ao raciocínio matemático. "A música estimula áreas do cérebro não desenvolvidas por outras linguagens, como a escrita e a oral. É como se tornássemos o nosso 'hardware' mais poderoso", explica a pedagoga Maria Lúcia Cruz Suzigan, especialista no ensino de música para crianças. Essas áreas se interligam e se influenciam. Sem música, a chance é desperdiçada. Segundo Maria Lúcia, quanto mais cedo a escola começar o trabalho, melhor. "Essa linguagem, embora antes fosse mais comum, faz parte de cultura das crianças por causa das canções de ninar e das brincadeiras. O pouco que ainda resta abre um oportuno espaço para o trabalho na escola."

Se você já sabe que a linguagem musical é importante para as crianças, mas tem medo, se acha desafinado, não toca um instrumento e não sabe por onde começar, os pesquisadores da área procuram desfazer o mito de que é difícil ensinar música para crianças sem ser músico. "Não é complicado, só trabalhoso. Não se espera que o professor de música seja um músico, assim como não se imagina que o alfabetizador é um grande escritor", enfatiza Maria Lúcia. Ela criou nas prefeituras de Diadema e Itu, em São Paulo, um programa de capacitação dos professores da rede que inclui formação e planejamento de atividades.

Para aprender coisas novas é necessário enfrentar a barreira do medo e quebrar o paradigma do dom. "Se você não é muito afinado, não faz mal, pode usar uma gravação e cantar com a criançada. Quando na escola há alguém que toca violão, essa pessoa pode fazer um acompanhamento", afirma Rozelis Aronchi Cruz, que coordena o projeto em Diadema.

Se não há o amparo da rede de ensino, não desanime. "Aventure-se um pouco", defende José Henrique Nogueira, que há 18 anos dá atividades de música na Educação Infantil e recentemente começou ensinar como se faz isso no curso de pedagogia da Universidade Católica de Petrópolis, no Rio de Janeiro. De início ele sugere a leitura do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. O volume 3 traz orientações para crianças de 0 a 6 anos e uma discografia.

"Ajuda muito um planejamento das atividades que inclua a preocupação constante com a linguagem musical. A música não pode ficar restrita a eventos como festas e datas marcantes, mas deve ser uma prática diária", completa Elvira de Souza Lima, pesquisadora em desenvolvimento humano e orientadora dos programas de ensino musical das prefeituras de Blumenau (SC), Coronel Fabriciano (MG) e Guarulhos (SP).

http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/musica-aprender-se-divertir-422851.shtml

HISTÓRIAS MUSICAIS

 

Viola Clássica (Erudita)

Mensagem  Admin em Qua Fev 17, 2010 6:39 am
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> Um pouco da história da Viola Clássica: <

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A Viola Clássica (Ou erudita) não tem parentesco com a Viola Caipira. É um instrumento utilizado em orquestras, sendo inclusive mais antigo que o Violino.

Seu nome original era "Viola da Gamba" e era tocada apoiada no solo, com um espigão, usando-se o arco para tanger as cordas. Com o passar do tempo, o espigão foi abolido e passou a ser apoiada no ombro.

Possui quatro cordas e seu som é mais grave que o do violino. Já a Viola "caipira" é mais parecida com o Violão, podendo ter 10 ou 12 cordas e cerca de 40 afinações diferentes.

Como foi dito, a Viola Clássica é um instrumento de cordas, o mais antigo da família do Violino, a que é semelhante em todos os aspectos estruturais.

As primeiras Violas serviam mais para acompanhamento, visto que tinham mais cordas e seus cavaletes eram menos curvos, de modo a se tocar mais notas ao mesmo tempo.

Eram, portanto, instrumentos harmônicos.

Até fins do século XVl, havia mais de dez instrumentos com o nome de viola:

- Viola da Braccio.

- Viola Bastarda.

- Viola d´Amore.

- Viola da Gamba.

A Viola como conhecemos hoje, evoluiu da Viola de Gambá para a Viola de Braccio – Viola de Braço, aliás, o nome da Viola em Alemão é Bratsche, que é uma corruptela de Braccio, que era tocada apoiada pouco abaixo do ombro, no peito.

A partir de meados do século XVII, as famílias Amati, Guarneri e Stradivarius passaram a produzir Violas mais parecida com as de hoje em dia.
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A Viola é um pouco maior de que o Violino, a caixa de ressonância varia de 38 a 44 centímetros, e tem som mais grave. É afinada uma quinta abaixo do Violino e uma oitava acima do Violoncelo.
Haydn, Mozart e Beethoven incluíram a Viola em seus arranjos, inclusive Beethoven tocava tal instrumento (atualmente sua Viola está em poder da Violista Alemã Tabea Zimmermann).
No final do século XX, compositores como Hindemith e Honegger começaram a compor especialmente para esse instrumento.
As diferenças de afinação do Violino, Viola e Violoncelo estão abaixo:
Violino – sol, ré, lá, mi (Corda mais grossa para mais fina o da esquerda para direita).
Viola – dó, sol, ré, lá (uma oitava acima da afinação do Violoncelo).
Violoncelo – dó, sol, ré, lá.
As primeiras Violas serviam mais para acompanhamento, visto que tinham mais cordas e seus cavaletes eram menos curvos, de modo a se tocar mais notas ao mesmo tempo. Eram, portanto, instrumentos harmônicos.
A partir de meados do século XVII, as famílias Amati, Guarneri e Stradivarius passaram a produzir Violas mais parecidas com as de hoje em dia.
A Viola é um pouco maior de que o Violino – a caixa de ressonância varia de 38 a 44 cm – e tem som mais grave.
A Viola teve a mesma origem do Violino. E semelhante a ele, um pouco maior e de som mais grave. E o contralto da orquestra. A Viola é um pouco maior e mais pesada do que o violino e soa uma quinta abaixo.
Possui um som mais grave que se situa entre o Violino e o Violoncelo, e tem um timbre velado e meditativo. Suas qualidades eram apreciadas por Mozart, que tocava Viola e que fez contrastar os dois instrumentos na sua bela Sinfonia Concertante.
Devido ao seu maior peso e cordas mais largas, a Viola exige uma mão maior e mais forte que o Violino, e é mais cansativo tocá-la. Uma orquestra sinfônica tem doze ou mais Violistas.
Fabricante: http://www.nhureson.com.br
Preços de Violas: http://www.abcmusical.com.br/loja/produtos...ola%20de%20Arco

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